Aqueles olhos que nasceram para sorrir, que outrora foram locados pela tristeza, haviam voltado ao seu normal. Alí residia a felicidade. Agora ao encontrar-se sozinha já não chorava, apenas sentia um aperto no peito, era saudade. Não daquilo que a feriu, mas dos momentos ternos que fazia morada em sua vida há poucas semanas. Não concordava com camões: O amor não era fogo que ardia sem se ver. Era mais brando, pacífico, era o descanso da sua alma cansada de perambular pelo mundo. Não era possessivo, ao contrário, era livre.