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Mostrando postagens de outubro, 2011

Do sentir saudade

  Aqueles olhos que nasceram para sorrir, que outrora foram locados pela tristeza, haviam voltado ao seu normal. Alí residia a felicidade.   Agora ao encontrar-se sozinha já não chorava, apenas sentia um aperto no peito, era saudade. Não daquilo que a feriu, mas dos momentos ternos que fazia morada em sua vida há poucas semanas. Não concordava com camões: O amor não era fogo que ardia sem se ver. Era mais brando, pacífico, era o descanso da sua alma cansada de perambular pelo mundo. Não era possessivo, ao contrário, era livre.

All I Need

...

Know It

  De longe ele foi a melhor coisa que aconteceu na vida de Beatrice. De fato, não queria perdê-lo, mas não podia evitar isso. Sempre será grata por Vinicius ter devolvido a melhor parte dela.   A essência ao ser tocada, deixa marcas... ela sabia que ele não iria esquecer dela, não da forma de duas pessoas que se amam, mas da amizade que ainda restara depois de tudo.   Ainda doía cada pedacinho da alma, mas já arriscava um sorriso.

Passageira

      A felicidade escorreu das mãos de Beatrice como em um rio de correnteza forte. So que dessa vez ela estava em pé, lutando para não ser levada pela tormenta dessas águas. O rosto lavado pelas lágrimas de perdê-lo mais uma vez. Lutava contra o que sentia e sentia-se uma incapaz de ficar por muito tempo do lado da pessoa que amava.    Mas diferente de todas as vezes que amou, essa vez o sentimento era mais brando, consequentemente a dor era mais contida. Isso não significava que por ser assim a latência do pesar era mais amena, ao contrário, doía, mas os gritos ficaram presos e não passavam da garganta. Sufocando assim sua alma. Ainda era capaz de dizer que estava bem. Sabia que ia passar e que quanto mais se importasse com o tempo, mais devagar iria passar.     A calma e a paciência que teve de esperar por ele agora era essencial para sua sobrevivência no caminho solitário que estava prestes a seguir. O que restou foi o amargor da saudade, mas nada de ruim. Lembranças

Ser o que se sente

O peito é uma acolhida, os olhos a ressaca da saudade.