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Could Have Been You- Joss Stone

    There is no gain Only pain My heart cant take it all straight I can't sit on the sheft I'll give my love to someone else

Winter

  Detestava natal. A única coisa que a agradou  esse ano, nessa época, foi a possibilidade de frio. Para Beatrice o inverno teria que ser assim, ventos cortantes batendo em seu rosto, bagunçando seus cabelos, gelando suas mãos. Estava triste, os olhos sempre cheios de lágrimas, tentava escondê-los e disfarçar, mas era em vão. Nunca conseguiu ocultar o que sentia.   Via o que não conseguia aceitar e chorava. Mas ele não pensava no que poderia machuca-la. Pensou em desistir dele várias vezes, tomava a decisão, mas quando o via ou tinha notícias dele , desistia de tudo. Optava assim, por sofrer.                                         

Por Dentro da Cabeça de Beatrice

1 . Morbidez constante: a tristeza que carrega em suas costas. 2 . Os cigarros fumados mentalmente todas as vezes que fica nervosa ou pensa nele. 3 . O sufoco de prender o que sente. 4 . Os olhos de ressaca: agitados, tristes, mas de uma beleza ímpar. 5 . A festa interna que faz todos os dias.

Beatrice em si

Tinha cabelos negros e longos, os fios em conjunto, formavam ondas na maré alta diante à lua cheia, eram inquietas, agitadas assim como sua mente. Pensava em tudo, pensava no mundo. A curiosidade era o que movia o mundo dela.   Longe de qualquer perfeição ou de ser definida assim, Beatrice se autoadjetivava como um pequeno desastre. Pequeno por sua estatura. Media cerca de 1,65m. Era letárgica diante elogios. Não acreditava, era cética em tudo. Ao mesmo tempo que era razão, agia como o coração. Era intensa, experimentava e vivenciava por inteira tudo que era proporcionado, mesmo que isso custasse deixar um pedaço seu seja na mesa de um bar, seja com alguém.   Havia algo que a incomodava:  Não conseguir ser definida em nenhuma letra de Chico Buarque, nem nas mulheres que intitulavam as canções.   Um dia sentou em uma calçada qualquer, mirava encantada o céu estrelado. Tentava lembrar de quantos "eu te amo" havia falado e o que já tinha escutado. Cansou de le

Ato

Os seios são pequenos e redondos, como limões. Eu os tomo nas mãos, passando o polegar sobre eles e sentindo os mamilos se contraírem debaixo do algodão do vestido. Esmago os lábios dela com a minha boca machucada, enquanto, com as mãos, percorro suas costelas, cintura, quadris, coxas... GRUEN, Sara . Água para Elefantes . página 255

Metade- Narrado por Beatrice

 02 horas da madrugada, Canadá, em um lugar não muito movimentado, com 6 pessoas. Vento frio. Entre sorrisos, histórias e gente nova, a lembrança dele se fazia presente. Enquanto estive fora do Brasil, tentei sentir o novo, pensar e tomar atitudes diferentes. Só que a cada passo dado lá estava ele.  Durante conversas, sorrisos e tiros ao alvo com bolas de neve, me distanciava por um momento, meus pensamentos vagavam em um plano longíquo dalí. Lógico que os 03 dias que passei alí foram maravilhosos, uma oportunidade ímpar e um grande incentivo para meus planos de uma clínica para autistas. Mas ainda me faltava um pedaço. A saudade da cama dele era maior que qualquer coisa dentro desse espaço de tempo.  Quantos cigarros mentalmente fumei. Bebia para anestesiar a falta que ele me fazia naquele momento. O whisky descera de forma cortante pela minha garganta, como se eu já estivesse engasgada com algo. Botava a culpa naquele vento cortante que emaranhava meu cabelo.  Tent

Janta- Marcelo Camelo

  'Cause I can forget about myself Trying to be everybody else I feel alright that we can go away And please my day I know you'll stay with me because I've surrender

E-mail perdido

E digo isso com o coração descompassado, com os olhos pesados de lágrimas porque te amo...

Aperto

A saudade era uma dor constante. Ela só queria o alívio imediato. Aqueles beijos jamais seriam olvidados, o timbre que entoava da boca dele não cairia no esquecimento do tempo. Precisava de tempo para acalmar o coração. Chorava todos os dias, a saudade corria por seu rosto em forma de lágrimas. Não tinha vontade de dividir mais seu tempo com ninguém que não fosse ele. Os dias passavam e só pioravam ao invés de melhorar. Queria sair dalí, queria matar a sede que sentia dele.

Descanso que não tenho

  Estava prestes a se afogar num mar de mágoa. Só queria que tudo acabasse logo e que a água a levasse para o fundo. Doía... era a melodia de um samba triste.

Ponto morto

  A tempestade que já tivera sido prevista havia chegado. As luzes apagaram-se e chovia naqueles olhos castanhos, a visão tornou-se turva, pouco tempo depois, nada podia ser enxergado. A água tinha invadido a sua moradia.   O corpo havia se tornado um campo árido devido a falta do toque dele. E como essa realidade a assustava! Tanto que a deixava paralisada e fragilizada. Tão fragilizada que chegou ao ponto de sentir-se impotente diante as mais diversas situações.   O cabelo negro era como um dia de tempestade. E sua vida era assim: tempestuosa. As ondas que o conjunto de fios formavam, faziam com que o seu cabelo fosse semelhante as ondas de um mar agitado, como se a maré estivesse sempre alta. Ao tocar no ombro dela, era como se a arrastasse para aquelas águas profundas de uma imensidão sem fim. Sentia a falta dele.

Distante

 Tinha um nó na garganta, olhos cheios de lágrimas e esperança. Não devia ter falado o que realmente sentia em relação a ele. O coração batia como antes, mas doía a cada pulsar. Era saudade.  A mente só ia em direção as lembraças daqueles beijos e toques. Por uns segundos escapava sorrisos de Beatrice...era a reminiscência do riso dele e do toque das mãos dele no rosto dela. Fazia um ano que o viu e perdeu a direção do seu caminho. Em nenhum momento preocupou-se em sair da rota. Era com ele que queria estar perdida, agora estava por ele.

Do sentir saudade

  Aqueles olhos que nasceram para sorrir, que outrora foram locados pela tristeza, haviam voltado ao seu normal. Alí residia a felicidade.   Agora ao encontrar-se sozinha já não chorava, apenas sentia um aperto no peito, era saudade. Não daquilo que a feriu, mas dos momentos ternos que fazia morada em sua vida há poucas semanas. Não concordava com camões: O amor não era fogo que ardia sem se ver. Era mais brando, pacífico, era o descanso da sua alma cansada de perambular pelo mundo. Não era possessivo, ao contrário, era livre.

All I Need

...

Know It

  De longe ele foi a melhor coisa que aconteceu na vida de Beatrice. De fato, não queria perdê-lo, mas não podia evitar isso. Sempre será grata por Vinicius ter devolvido a melhor parte dela.   A essência ao ser tocada, deixa marcas... ela sabia que ele não iria esquecer dela, não da forma de duas pessoas que se amam, mas da amizade que ainda restara depois de tudo.   Ainda doía cada pedacinho da alma, mas já arriscava um sorriso.

Passageira

      A felicidade escorreu das mãos de Beatrice como em um rio de correnteza forte. So que dessa vez ela estava em pé, lutando para não ser levada pela tormenta dessas águas. O rosto lavado pelas lágrimas de perdê-lo mais uma vez. Lutava contra o que sentia e sentia-se uma incapaz de ficar por muito tempo do lado da pessoa que amava.    Mas diferente de todas as vezes que amou, essa vez o sentimento era mais brando, consequentemente a dor era mais contida. Isso não significava que por ser assim a latência do pesar era mais amena, ao contrário, doía, mas os gritos ficaram presos e não passavam da garganta. Sufocando assim sua alma. Ainda era capaz de dizer que estava bem. Sabia que ia passar e que quanto mais se importasse com o tempo, mais devagar iria passar.     A calma e a paciência que teve de esperar por ele agora era essencial para sua sobrevivência no caminho solitário que estava prestes a seguir. O que restou foi o amargor da saudade, mas nada de ruim. Lembranças

Ser o que se sente

O peito é uma acolhida, os olhos a ressaca da saudade.

Lençol

  Beatrice queria se apaixonar porque o amor é assim, é uma questão de querer. Ficava horas isolada ouvindo seus pensamentos, e não precisava muito para convencer seu coração a entrar de encontro com essa querência.    Não era capricho. Só quis amá-lo. Não se importou de sentir-se asfixiada ao lembrar-se do sorriso dele, das mãos que percorriam seu corpo e nem daqueles olhos graúdos que se fechavam quando a beijava à boca.    Gostava do coração batendo, entoando sonetos. Gostava dos olhos cheios de saudade, gostava do cheiro da lembrança que a acalmava, de tê-lo em pensamentos todos os dias ao acordar.    Naqueles abraços ela se encontrava, encontrava cada pedaço que pensava ter perdido em algumas situações.    Queria sentar ao lado dele e contar as coisas que tinha visto, das experiências empíricas e observadas, apresentar-lhe suas teorias, mas a vontade quando estava próxima a ele, ultrapassava o desejo de falar e se contentava muito mais em ouvi-lo, de observa

Do querer

Era feliz no momento em que compartilhava da presença dele, mas se sentia incompleta por não ter lembranças suficiente para deixa-la feliz quando a ausência do rapaz se fazia presente.

-

Ele não a procurou... Beatrice sabia o que significava.

Hiding My Heart

"I wish I could lay down beside you When the day is done"

Sobre Saudade, segundo Beatrice

Sabe quando você tem aquela vontade imensa de comer brigadeiro e consegue apenas um? Para aproveitar a oportunidade, delicia-se intensamente a cada pedaço colocado na boca? Só para lembrar do gosto depois? Então, é uma metáfora piegas, brega, mas é a verdade: Ele é meu brigadeiro. Os poucos momentos que passamos juntos fiquei quieta para ouvi-lo, observar todos os movimentos, respiração e trejeitos dele para que tudo isso ficasse claro na minha mente. Não quero perder essas lembranças. Mas hoje, quis que o dia acabasse logo para me livrar dessa saudade toda. Às vezes ela se torna insuportável. Queria sentir as mãos dele mais outra vez na sua cintura.

Confidence

    Abria os olhos quando os primeiros raios de sol rompiam a janela que funcionava como obstáculo. Era um novo dia, mas os sentimentos eram os mesmos. Acordara, mas ficara mais um tempo na cama pensando nele, o velho hábito.   Não importava o que acontecesse, o sorriso ainda aparecia depois de tudo, mesmo quando a saudade latejava no peito. Quase um ano e as lembranças dele ainda permaneciam vívidas.  Considerava a saudade um paradoxo, ao mesmo tempo quer era ruim pois doía e fazia com que os olhos pesassem, trazia de volta o sorriso que aliviava sua alma.  Não era fácil tentar acalmar e manter-se calada sobre tudo o que sentia.   Lembrava de como ele a segurava com firmeza e de como não conseguia controlar seus pensamentos quando isso ocorria, fechava os olhos para tentar amenizar a ausência do rapaz. Em vão.   "Um dia de cada vez."- pensava.
Essa boca que te pediu para ficar, esses olhos que insistem em navegar pelos detalhes do teu corpo. Que outrora, ao ver teu desprezo e descaso, Proferiu palavras de desapego, de lamúrias, de não importar-se mais com você, Que outrora esses velhos olhos voltaram a chorar que compartilharam lágrimas de saudades,  de cólera, de rancor e de amor Te querem de verdade, mas o coração é só medo.

Knife

A saudade a deixava confusa. Gostava das lembranças que invadiam cada pedaço de sua mente, mas estranhava aquele vazio no estômago. A memória encharcada de lembranças permitia que relaxasse.  Tomou mais um gole da cerveja, deixou a playlist rolar, fechou os olhos, tentou limpar todas as recordações da cabeça. Tentou. Intento falho: sempre desistia quando lembrava de como se perdeu ao fixar seus olhos nos dele e das palavras ditas antes de ligar o carro e partir. Esboçava assim, um sorriso.  Ainda sentia o peso de coordenar todos aqueles sentimentos. Dizia para si que mudar era bom, mas era complicado lidar com algumas coisas novas. Estava satisfeita. A tarefa tornava-se árdua por vezes.  Segurar as lágrimas não era uma missão fácil. Desistiu e se entregou ao que a consumia. Pensou em escrever. Preferiu descansar a cabeça. Deitou e percebeu que ainda faltava algo, sabia o que era. Suspirou, a insônia ainda a perseguia. Beatrice só queria se livrar daquela saudade toda. Do

Fever

Ardia o corpo inteiro Incendiava seus olhos Afogava a alma Era ardor Era saudade

Blackbird II

"Take these broken wings and learn to fly All your life You were only waiting for this moment to arise."

Conter

Cada dor, cada mágoa, cada sofrimento, cada lágrima derramada... foi esquecida ao mergulhar naqueles olhos. Beatrice o desejava. Desejava receber afago daquelas mãos, o abraço para sentir cada pedaço dele se encaixar com o dela, queria perde-se nele. Como era bom ouvi-lo! Aquilo acalentava toda a ansiedade que o coração sentia. O sorriso era mais franco, espontâneo..todos voltados ao rapaz. Mas a garota não sabia intenções dele. Aliás, pelo último encontro entendera que ele só queria amizade. Segurou as lágrimas. Tempo..

Amar, esperar...

e seguir em frente.

O que restou

Ele veio ao encontro dela. Beatrice nem conseguia acreditar naquilo que seus olhos liam. Amava ficar lendo aquele e-mail por horas e horas. Era um afago no seu coração tão necessitado. Por outro lado, tinha medo. Não sabia o que poderia esperar dele. Outrora entregou o coração e ele o deixou em um caminho incerto. Sem qualquer vestígio de esperança. Lutava todo dia para aprecia a fresta de luz que aquela fechadura a proporcionava. Estava ferida. Arranjou forças. Esteve sempre de pé. Sempre o quis apesar da sua boca dizer não e sua mente a proibir. Agora já sabia, não iria se entregar como antes. Já conhecia o perigo. Amava-o e lia sem parar cada palavra, cada vocativo que a nomeava de amor. Mas a desconfiança sempre vinha em seguida.

Olvido

Beatrice gostava de pensar que tudo o que ele escrevia era para ela. Mas sabia que não era assim. Apenas gostava de se iludir. Só assim não se sentia vazia. Era inteligente, ficar a sós com seus pensamentos a divertia, mas agora eles eram voltados para Vinícius. Esboçava um leve sorriso com amargor de uma saudade que não podia ser expressada. Era inevitável ficar sozinha e não se pegar pensando no primeiro encontro seguido do beijo raptado. Sentia saudade. Não o via fazia um certo tempo. Doía por todo o interior. Os olhos já não eram os mesmos, eram vagos, cheios de lamúrias por não poder tê-lo mais. Ela o amava, mas e ele? Ela percebeu que a reciprocidade não acontecia. Um pássaro negro engaiolado. Baixou a cabeça e as lágrimas pesaram em seus olhos...

Blackbird

 Não tinha uma noite que não se entregasse às lágrimas, que suas reminiscências invadissem seu choro. Ela era uma criança quando o garoto invadia sua cabeça.   Mas sofria tanto.

A espera

 Estavam os dois alí, sós. Então, a menina lembrou do primeiro beijo que foi dado por ele. Algo inusitado, momento ímpar, aquele ósculo surpresa, conquistado. Ele, com todos os trejeitos de menino, em plena madrugada, numa audácia sem outra igual, saiu de sua casa de madrugada apenas para pegar o beijo tão cobiçado no encontro que tinham tido mais cedo. Ela o admirava.   Ouvir a respiração forte dele soava como música para ela. Dois corpos estranhos emaranhados num calor em comum.

Reminiscência

    Beatrice tomou coragem e o ligou. Ele atendeu e a voz era a mesma. Aquele calafrio tomou conta de seu corpo. Ela só queria escutar a voz dele, mas por que não conseguia desligar o telefone depois daquele "OI?" Isso invadiu suas entranhas e a mente estava abarrotada de reminiscências. O coração acelerou e suas mãos estavam gélidas.   Era magnífico ouvir cada sílaba pronunciada pela boca dele. Mas agora queria pousar seus olhos em Vinícius só para sentir a sensação de paz como aquela que sentiu no abraço que foi dado no primeiro contato físico que tiveram. Deitou na cama, com o cabelo preto espalhado pelo lençol branco, encarou o teto e esboçou um suave sorriso quando as lembranças tomaram conta de seu pensamento. Não continha a felicidade de pensar no rapaz.   Os dias passavam... a cada brisa que batia em seu rosto e movimentava seus longos fios de cabelo, apenas pensava no aconchego dos braços de Vinicius. Queria o gosto dos beijos, das palavras dele. Queria ser conduzi

"...Do teu beijo que me inflama"

  Beatrice tinha medo do que ocorreria. Tinha medo de que fosse inevitável apaixonar-se por Vinicius. Não eram iguais, não eram em todo diferentes, havia uma sincronia de pensamentos, toques e olhares. Tudo era tão simples e acontecia tão naturalmente que começava a desconfiar dessa felicidade que sentia. Como na leveza de passos de samba, ele sabia conduzi-la. Encantador. Percebeu que não tinha como fugir do que tanto afligia. Já tinha caído na armadilha. A menina era um pardal assustado.   Los Hermanos era insuportável para ela, mas quando estava com ele no pensamento ou  pessoalmente, deliciava-se com aquele ar melancólico da banda. O toque das mãos dele revelava sensações nunca sentidas antes, aquele arrepio no corpo que só conseguia sentir com ele. Às vezes, apenas a presença do rapaz era necessária para conduzir correntes elétricas na pele da moça. A boca de Vinicius fora moldada pela dela, era a única certeza que tinha.   Aquilo tomava conta de seu corpo, da sua alma. Embriagad

Primeiro Beijo

     Aquele encontro tímido. As palavras eram medidas, mas a troca de olhares não era capaz de conter o verdadeiro desejo que se fazia oculto naquele momento.  O tremor tomava conta do corpo dela. Ele era como um corpo fechado, difícil tentar decifrar. O coração da menina batia a cada palavra dita pela boca daquele estranho, afinal era a primeira vez que se viam.   Quanto mais o tempo passava, menos a garota queria se distanciar dele. Sentia um nó na garganta por estar chegando a hora de partir sem receber um ósculo qualquer. Lembrou da recepção que tivera ao se reconhecerem: abraço demorado. Um aconchego que aliviava a cruz que trazia na alma. Afagou-lhe os cabelos, pretos, desalinhado pelo vento que fizera enquanto procurava pela casa do estranho.   Nessa procura, suas pernas tremiam, tudo que conseguia externar era um sorriso louco, insano, de saber que encontraria finalmente seu cúmplice de conversas e teorias furadas. A medida que buscava pela casa, sentia também