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Mostrando postagens de novembro, 2011

E-mail perdido

E digo isso com o coração descompassado, com os olhos pesados de lágrimas porque te amo...

Aperto

A saudade era uma dor constante. Ela só queria o alívio imediato. Aqueles beijos jamais seriam olvidados, o timbre que entoava da boca dele não cairia no esquecimento do tempo. Precisava de tempo para acalmar o coração. Chorava todos os dias, a saudade corria por seu rosto em forma de lágrimas. Não tinha vontade de dividir mais seu tempo com ninguém que não fosse ele. Os dias passavam e só pioravam ao invés de melhorar. Queria sair dalí, queria matar a sede que sentia dele.

Descanso que não tenho

  Estava prestes a se afogar num mar de mágoa. Só queria que tudo acabasse logo e que a água a levasse para o fundo. Doía... era a melodia de um samba triste.

Ponto morto

  A tempestade que já tivera sido prevista havia chegado. As luzes apagaram-se e chovia naqueles olhos castanhos, a visão tornou-se turva, pouco tempo depois, nada podia ser enxergado. A água tinha invadido a sua moradia.   O corpo havia se tornado um campo árido devido a falta do toque dele. E como essa realidade a assustava! Tanto que a deixava paralisada e fragilizada. Tão fragilizada que chegou ao ponto de sentir-se impotente diante as mais diversas situações.   O cabelo negro era como um dia de tempestade. E sua vida era assim: tempestuosa. As ondas que o conjunto de fios formavam, faziam com que o seu cabelo fosse semelhante as ondas de um mar agitado, como se a maré estivesse sempre alta. Ao tocar no ombro dela, era como se a arrastasse para aquelas águas profundas de uma imensidão sem fim. Sentia a falta dele.

Distante

 Tinha um nó na garganta, olhos cheios de lágrimas e esperança. Não devia ter falado o que realmente sentia em relação a ele. O coração batia como antes, mas doía a cada pulsar. Era saudade.  A mente só ia em direção as lembraças daqueles beijos e toques. Por uns segundos escapava sorrisos de Beatrice...era a reminiscência do riso dele e do toque das mãos dele no rosto dela. Fazia um ano que o viu e perdeu a direção do seu caminho. Em nenhum momento preocupou-se em sair da rota. Era com ele que queria estar perdida, agora estava por ele.