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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Immoral Soul

 Os corpos que iam de encontro um com o outro. Revelando o magnetismo que era disfarçado quando encontravam-se vestidos. Os olhos que se fechavam, os suspiros interompidos por gemidos denunciavam o prazer de estar com ele. E o tempo que voava.   A pele queimava, as mãos e pernas que se entrelaçavam com as dele. O perfume que o suor do sexo oposto exalava. Tudo me fazia querer repetir tal ato. O descompassar dos pensamentos ao contemplar aquela nudez, tocar o que via, senti-lo entre minhas mãos, fazia com que meu pulmão enchesse de ar, expirava e entre perdição e toques, algumas palavras eram soltas vagarosamente, ficavam perdidas e presas entre quatro paredes.     Ele puxava meu cabelo com delicadeza e firmeza. A antítese concreta. O corpo era induzido a dançar pelo silêncio que se fazia presente, que era apenas interrompido por gemidos ou palavras breves. E à meia-luz, como era magnífica! Transformava aquele corpo que estava diante a mim em arte. Encontrava-me admirada