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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Could Have Been You- Joss Stone

    There is no gain Only pain My heart cant take it all straight I can't sit on the sheft I'll give my love to someone else

Winter

  Detestava natal. A única coisa que a agradou  esse ano, nessa época, foi a possibilidade de frio. Para Beatrice o inverno teria que ser assim, ventos cortantes batendo em seu rosto, bagunçando seus cabelos, gelando suas mãos. Estava triste, os olhos sempre cheios de lágrimas, tentava escondê-los e disfarçar, mas era em vão. Nunca conseguiu ocultar o que sentia.   Via o que não conseguia aceitar e chorava. Mas ele não pensava no que poderia machuca-la. Pensou em desistir dele várias vezes, tomava a decisão, mas quando o via ou tinha notícias dele , desistia de tudo. Optava assim, por sofrer.                                         

Por Dentro da Cabeça de Beatrice

1 . Morbidez constante: a tristeza que carrega em suas costas. 2 . Os cigarros fumados mentalmente todas as vezes que fica nervosa ou pensa nele. 3 . O sufoco de prender o que sente. 4 . Os olhos de ressaca: agitados, tristes, mas de uma beleza ímpar. 5 . A festa interna que faz todos os dias.

Beatrice em si

Tinha cabelos negros e longos, os fios em conjunto, formavam ondas na maré alta diante à lua cheia, eram inquietas, agitadas assim como sua mente. Pensava em tudo, pensava no mundo. A curiosidade era o que movia o mundo dela.   Longe de qualquer perfeição ou de ser definida assim, Beatrice se autoadjetivava como um pequeno desastre. Pequeno por sua estatura. Media cerca de 1,65m. Era letárgica diante elogios. Não acreditava, era cética em tudo. Ao mesmo tempo que era razão, agia como o coração. Era intensa, experimentava e vivenciava por inteira tudo que era proporcionado, mesmo que isso custasse deixar um pedaço seu seja na mesa de um bar, seja com alguém.   Havia algo que a incomodava:  Não conseguir ser definida em nenhuma letra de Chico Buarque, nem nas mulheres que intitulavam as canções.   Um dia sentou em uma calçada qualquer, mirava encantada o céu estrelado. Tentava lembrar de quantos "eu te amo" havia falado e o que já tinha escutado. Cansou de le

Ato

Os seios são pequenos e redondos, como limões. Eu os tomo nas mãos, passando o polegar sobre eles e sentindo os mamilos se contraírem debaixo do algodão do vestido. Esmago os lábios dela com a minha boca machucada, enquanto, com as mãos, percorro suas costelas, cintura, quadris, coxas... GRUEN, Sara . Água para Elefantes . página 255

Metade- Narrado por Beatrice

 02 horas da madrugada, Canadá, em um lugar não muito movimentado, com 6 pessoas. Vento frio. Entre sorrisos, histórias e gente nova, a lembrança dele se fazia presente. Enquanto estive fora do Brasil, tentei sentir o novo, pensar e tomar atitudes diferentes. Só que a cada passo dado lá estava ele.  Durante conversas, sorrisos e tiros ao alvo com bolas de neve, me distanciava por um momento, meus pensamentos vagavam em um plano longíquo dalí. Lógico que os 03 dias que passei alí foram maravilhosos, uma oportunidade ímpar e um grande incentivo para meus planos de uma clínica para autistas. Mas ainda me faltava um pedaço. A saudade da cama dele era maior que qualquer coisa dentro desse espaço de tempo.  Quantos cigarros mentalmente fumei. Bebia para anestesiar a falta que ele me fazia naquele momento. O whisky descera de forma cortante pela minha garganta, como se eu já estivesse engasgada com algo. Botava a culpa naquele vento cortante que emaranhava meu cabelo.  Tent

Janta- Marcelo Camelo

  'Cause I can forget about myself Trying to be everybody else I feel alright that we can go away And please my day I know you'll stay with me because I've surrender