Abria os olhos quando os primeiros raios de sol rompiam a janela que funcionava como obstáculo. Era um novo dia, mas os sentimentos eram os mesmos. Acordara, mas ficara mais um tempo na cama pensando nele, o velho hábito.
Não importava o que acontecesse, o sorriso ainda aparecia depois de tudo, mesmo quando a saudade latejava no peito. Quase um ano e as lembranças dele ainda permaneciam vívidas.
Considerava a saudade um paradoxo, ao mesmo tempo quer era ruim pois doía e fazia com que os olhos pesassem, trazia de volta o sorriso que aliviava sua alma. Não era fácil tentar acalmar e manter-se calada sobre tudo o que sentia.
Lembrava de como ele a segurava com firmeza e de como não conseguia controlar seus pensamentos quando isso ocorria, fechava os olhos para tentar amenizar a ausência do rapaz. Em vão.
"Um dia de cada vez."- pensava.
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