Beatrice nem conseguia acreditar naquilo que seus olhos liam. Amava ficar lendo aquele e-mail por horas e horas. Era um afago no seu coração tão necessitado.
Por outro lado, tinha medo. Não sabia o que poderia esperar dele. Outrora entregou o coração e ele o deixou em um caminho incerto. Sem qualquer vestígio de esperança. Lutava todo dia para aprecia a fresta de luz que aquela fechadura a proporcionava. Estava ferida.
Arranjou forças. Esteve sempre de pé. Sempre o quis apesar da sua boca dizer não e sua mente a proibir. Agora já sabia, não iria se entregar como antes. Já conhecia o perigo.
Amava-o e lia sem parar cada palavra, cada vocativo que a nomeava de amor. Mas a desconfiança sempre vinha em seguida.
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