Pular para o conteúdo principal

Olvido



Beatrice gostava de pensar que tudo o que ele escrevia era para ela. Mas sabia que não era assim. Apenas gostava de se iludir. Só assim não se sentia vazia. Era inteligente, ficar a sós com seus pensamentos a divertia, mas agora eles eram voltados para Vinícius. Esboçava um leve sorriso com amargor de uma saudade que não podia ser expressada.

Era inevitável ficar sozinha e não se pegar pensando no primeiro encontro seguido do beijo raptado.

Sentia saudade. Não o via fazia um certo tempo. Doía por todo o interior. Os olhos já não eram os mesmos, eram vagos, cheios de lamúrias por não poder tê-lo mais. Ela o amava, mas e ele? Ela percebeu que a reciprocidade não acontecia. Um pássaro negro engaiolado.

Baixou a cabeça e as lágrimas pesaram em seus olhos...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Descanso que não tenho

  Estava prestes a se afogar num mar de mágoa. Só queria que tudo acabasse logo e que a água a levasse para o fundo. Doía... era a melodia de um samba triste.

Aviso Prévio

  É difícil dizer adeus quando ama alguém... apesar do meu coração, olhos,audição, tato, pensamentos e corpo ainda te pertencerem, tenho que seguir em frente. Eu sei o quanto isso vai me custar, sei que perderei muitos pedaços nessa peleja.   Sei que meu rosto será um campo de guerra de lágrimas, tristeza, desistência versus ser forte e me superar. Mas nunca foi me dado uma razão para seguir em frente com essa história.